Oie gente, aqui é a Mari e lá vou eu
resenhar mais um livrinho. A escolha dessa vez foi o livro da youtuber Jout Jout. Eu, que sempre fui
contra esses livros dos vlogueiros famosos, me rendi a esse simplesmente por
amar a personalidade da Júlia e ter a certeza de que ela sim, saberia como
escrever um bom livro pensando nos leitores e não em quanto faturaria. E para
variar, ela não me decepcionou nisso.
Título: Tá Todo Mundo Mal
Autor: Jout Jout
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 196
Você
pode estar se perguntando “quem é Jout
Jout?”, mas tenho certeza que ja deve ter visto algum de seus vídeos no
Youtube, nem que seja a paródia do Biscoito
x Bolacha. A carioca de atualmente 25 anos, é um estouro. Não vou mentir,
soube da existência do canal dela quando o vídeo “Não tira o batom vermelho” começou a circular e fiz uma maratona – literalmente – assistindo a todos os
outros no seu canal, até os primeiros postados sem edição alguma porque eu
realmente viciei. Achava genial a ideia de ter
alguém que desconstruía os tabus da sociedade, com muita calma, falando de
um jeito simples que qualquer pessoa conseguisse entender que algo estava
errado e precisava ser mudado.
Quando
ela anunciou que lançaria um livro eu fiquei com um receio enorme, porque de uma
hora para outra todos os youtubers resolveram lançar livros contando a sua
história e eu temia que Júlia fosse mais um entre eles. Estava enganada, obvio. Como se Jout Jout fosse ser capaz
de fazer um livro tão superficial. Ela
conta de suas crises, que você se identifica logo de cara porque já passou
por quase todas que ela descreve.
O
prefácio é de Caio Franco, ou mais
conhecido como “Caião”. O namorado
de Jout Jout que a descreve em
poucas palavras e diz como que ela surgiu no mundo do Youtube e do que se
tratará o livro. A estética é de chamar atenção, cor forte, amarelo. Gosto de acreditar que o livro
tem o contraste do título “Tá Todo Mundo
Mal” com a cor mais feliz da aquarela ao mesmo tempo, o que causa uma
confusão, exatamente o que a crise faz conosco. Ainda tem a arte de um desenho
de Julia de ponta cabeça – o que fez virar o livro várias vezes só por
diversão.
O livro é gradual, começa com os
traumas de um filho quando a mãe diz a ele que é especial já o levando a uma
crise futura de achar que realmente é mas na verdade não é, passando pelas
espinhas na cara e puberdade, as loucuras de um vestibulando que não sabe o que
quer quando crescer e o que aprendemos quando chegamos na fase adulta. Não é a história de Júlia contada, é
quase como assistir vídeos em seu canal a cada capítulo em que ela conta uma
história que aconteceu em uma vida te
fazendo gargalhar, chorar e refletir sobre
onde ela quis chegar com tudo aquilo.
É um livro rápido, comprei ontem, li e
fiz a resenha. Rápido. Mas é aquele
livro que você guarda consigo para quando as suas crises começarem e você
achar que não tem mais jeito e pega para ler mais uma vez. É direto, simples,
sem palavras difíceis te dizendo o tempo todo que “as crises são ruins, mas te fazem
crescer, você não é o único que passa por isso, vai ficar tudo bem.”.
Porque no fim, você sabe que vai.
- E aí? Gostou do livro? Já leu ou quer ler? Não esquece de me contar nos comentários o que achou dele. Um super beijo e até o próximo post. Tchau.
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